“Você, Belém, da terra de Judá, de modo nenhum é a menor entre as principais cidades de Judá, pois de você sairá o líder que guiará o meu povo de Israel” (Mt 2.6).

O dia seis de janeiro marca o início da Epifania no calendário da Igreja. Epifania é a manifestação de algo. Para a Igreja cristã, a Epifania é a manifestação de Jesus.

Antigamente, Deus falou com os seus filhos pelos profetas. As profecias eram para preparar o povo para os eventos sobre a vinda do Messias. E Deus, após setecentos anos, cumpriu sua promessa escrita no livro de Miquéias, que diz: “Belém-Efrata, você é uma das menores cidades de Judá, mas do seu meio farei sair aquele que será o rei de Israel” (Mq 5.2). O menino Jesus nasceu! E “o seu povo não o recebeu” (Jo 1.11).

A prova disso é que quando chegaram alguns viajantes do Oriente, perguntando sobre o nascimento do Rei dos reis, ninguém o sabia dizer. Jerusalém deveria estar esperando pelo Messias, só que não estava.

O rei Herodes foi surpreendido com a pergunta dos viajantes. E, provavelmente, pensou que, se tivesse nascido o rei prometido pelo profeta Miquéias, todos saberiam. Então, enciumado, mandou os viajantes embora, com a ordem de encontrarem para ele mais informações sobre o nascimento desse rei.

No caminho, os homens do Oriente, guiados por uma estrela, encontraram o maior de todos os reis, não num palácio e, sim, numa casa humilde.

Esse rei, nascido na manjedoura em Belém, viveu entre nós por 33 anos e depois gritou do alto da cruz: “Tudo está completado!” (Jo 19.30).

Assim como pareceu loucura aos homens do Oriente encontrar um rei fora do palácio, ainda hoje parece loucura encontrar a salvação no Jesus crucificado. Tudo o que Deus realizou em seu Filho Jesus foi para nos trazer salvação e envergonhar sábios, instruídos e ricos. Epifania é Deus se manifestando na cruz em seu Filho Jesus.

Oremos: Querido Deus, obrigado por se manifestar em seu Filho Jesus a mim, pecador. Amém.