Texto: Lucas 13. 1-5
“E lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém?” (Lc 13.4)
Sempre que uma tragédia acontece, a gente fica se perguntando sobre o porquê de tanto sofrimento. É algo normal, pois a tendência humana é procurar razões por trás de tudo. É um mecanismo que existe em nossa mente para que possamos nos precaver contra o que também poderia nos acontecer.
Mas o problema é quando, olhando para o sofrimento de outras pessoas, nos apressamos em fazer julgamentos. Nos pensamentos, nas conversas e até em mensagens religiosas, corremos o risco de acreditar que, se alguém recebe um grande mal sobre sua vida, é porque deve ter feito por merecer. Assim, acabamos pensando que somos melhores que os outros, por não termos sofrido as mesmas coisas.
Certa vez, Jesus disse às pessoas que estavam comentando sobre tragédias que haviam acontecido em seu país: “Lembrem daqueles dezoito, do bairro de Siloé, que foram mortos quando a torre caiu em cima deles. Vocês pensam que eles eram piores do que os outros que moravam em Jerusalém?” (Lc 13.4). E Jesus mesmo respondeu: “De modo nenhum”.
Ao invés de tentar especular sobre os males que acontecem na vida dos outros, e acabar julgando quem sofre com tragédias nesta vida, o melhor é sempre aproveitarmos tudo que vemos para refletir sobre a nossa própria vida. Vamos nos lembrar de que a vida é breve, que somos pecadores e estamos sujeitos a também sofrer, seja de modo justo ou injusto. Lembrar que precisamos nos apegar ao amor de Deus através de Jesus. Assim, do mesmo modo como Jesus não julgava, mas perdoava, nós também poderemos levar consolo a quem sofre, amparando ao invés de recriminar.
Oremos: Senhor Jesus, reveste-me com o teu amor, para que eu possa ajudar e consolar a quem precisa, e aprender humildemente com tudo que vejo acontecer. Amém.