Começo, meio e fim
Para: Quarta-feira, 23 de novembro de 2016
Texto: Sl 107.1-2
“Porque o seu amor dura para sempre” (Sl 107.1).
Laura estava muito decepcionada com sua amiga Maria Clara, que conhecia desde a infância. Ela havia feito um grande favor à amiga, mas esta sequer lhe agradeceu. Laura ficou muito triste pela falta de gratidão.
A ingratidão é um dos sentimentos que mais doem em nós. Um filho que despreza seus pais na juventude. O descaso de um colega de trabalho que recebe uma promoção graças a uma tarefa bem realizada e que contou com a sua ajuda decisiva. Há inúmeros exemplos. A ingratidão dói tanto porque quando se ajuda alguém, doa-se um pouco de si mesmo. Em alguns casos, arrisca-se a própria vida e reputação ao estender-se a mão a quem precisa.
Jesus doou o que mais tinha de especial: a sua própria vida. Ele entregou-se, através do pior método de morte em sua época: a crucificação. Doou-se a nós porque nos ama e quis nos livrar da condenação eterna.
O coração de Deus também dói quando seus filhos são ingratos a ele. Ele nos criou, nos salvou em Jesus e nos santificou, mas são muitas as vezes em que nós não lhe rendemos louvor. Em meio a um mundo de ingratidão, o salmo 107 nos ajuda e até nos convida a agradecer a Deus. A gratidão é como uma carta que tem começo, meio e fim. Se não houver o “muito obrigado”, então estará incompleta. Deus nos salvou, nos criou e nos santificou. O fim desse lindo enredo não é qualquer tipo de pagamento nosso, mas é a ação de graças, movida pela fé que Deus nos deu. O amor de Deus tem começo e meio. Nunca tem fim, pois como nos diz o salmo 107: “o seu amor dura para sempre”!
Oremos: Querido Jesus, muito obrigado. Graças te dou por tua morte em meu lugar e por tua ressurreição, que me garante a vida eterna ao teu lado. Agradeço-te por tudo o que fizeste, fazes e ainda farás em minha vida. Amém.