“Como a mãe consola o filho, eu também consolarei vocês” (Is 66.13).

Muitas vezes uma criança acorda assustada e chorando por ter tido um sonho ruim, e corre para os braços da mãe para receber consolo e proteção. Aí vemos como é bom ter a mãe por perto!

Todos somos carentes da presença de alguém que cuide de nós e nos console em momentos de enfermidade, angústia ou tribulações. Isso acontece quando ondas de aflição nos invadem e nos deprimem, quando lutamos contra algo e não conseguimos nos libertar ou quando recebemos a notícia de que uma doença em fase terminal nos assola. Chegamos até a perguntar: “Será que Deus se esqueceu de mim?”.

O texto de Isaías 66 compara Deus com uma bondosa e dedicada mãe: “Como a mãe consola o filho, eu também consolarei vocês” (Is 66.13). Deus está sempre por perto para nos consolar e acalmar. Quando o povo de Israel, desesperado, disse: “O Senhor nos abandonou; Deus nos esqueceu”, o Senhor responde: “Será que uma mãe pode esquecer o seu bebê? Será que pode deixar de amar o seu próprio filho? Mesmo que isso acontecesse, eu nunca esqueceria vocês” (Is 49.14,15). Deus confirma este amor ao nos enviar seu Filho Jesus para nos tirar das trevas e nos trazer para a sua maravilhosa luz!

O coração materno de Deus nos surpreende. Quando pensamos que tudo está perdido e quando as nossas forças para lutar contra o medo, a solidão e o abandono terminam, lembramos que ao nosso lado está o nosso Deus. Nele a nossa vida adquire um novo sentido. E mesmo que as dificuldades não desapareçam e tenhamos de lutar até a morte, nas mãos do Pai estamos seguros nesta vida e na eternidade.

            Oremos: Pai, graças te dou porque nos meus momentos mais angustiantes tu não me desamparas. Continua ao nosso lado para que sejamos preservados na fé em Cristo; e ao lado dos sem fé para que sejam alcançados e salvos. Amém.