Comprados para ser livres

Diferenças sociais fazem com que pessoas sejam classificadas. Estas classes geram atritos, descriminações; trazem tristeza e infortúnio. Tais questões conspiram contra a fé cristã. Muito facilmente atrapalham a relação entre cristãos. Deus olha para todas as pessoas da mesma maneira. Ele vê a todos como pobres pecadores, carentes da sua graça. Ele não tem porque privilegiar uns e desprezar a outros, mesmo que muitos erroneamente compreendam assim. Deus amou a todos igualmente. A vinda de seu Filho Jesus Cristo a este mundo visa redimir e salvar a todos. Somente a partir desta grande dádiva de Deus é possível compreender melhor o amor de Deus. Muitos se fixam em outros valores como bens materiais ou saúde e com isto seguidamente concluem que Deus é injusto, que ele tem preferências.

Ao reler os evangelhos podemos observar como o Salvador, quando esteve entre nós, criticou pessoas religiosas e quanto apreço ele demonstrou por aqueles que se reconheciam como pecadores. Disse claramente que não veio chamar justos e sim pecadores. Reconhecer-se como pecador é decisivo para se ter consciência da necessidade de libertação. O não reconhecimento faz com que a escravidão ao inimigo Satanás persista. E “Deus comprou vocês por um preço; portanto, não se tornem escravos de seres humanos” (1Co 7.23).

O apóstolo Paulo em sua carta aos Coríntios diz que Deus nos comprou por um preço para pertencermos a ele. O apóstolo demonstra um grande orgulho de se denominar escravo de Cristo. Pois em Cristo sentia plena liberdade. Esta vale muito mais que qualquer outro valor.

Oremos: Senhor Jesus, te agradecemos porque fomos libertados para uma vida superior junto a ti. Nossa liberdade é certa: fomos comprados pelo sangue de Cristo para pertencermos a Ele. É a Ele a quem queremos servir, movidos por gratidão. Amém.

Paulo Edmundo Jung