Texto: Deuteronômio 34.10-12
“Nunca mais apareceu em Israel um profeta como Moisés.” (Dt 34.10)
É emocionante ler a avaliação final registrada sobre a vida de Moisés: “Nunca mais apareceu em Israel um profeta como Moisés” (Dt 34.10). Pelos relatos que temos de sua vida e obra, de fato não há como não concordar com este, digamos assim, epitáfio. Ele foi um grande servo do Senhor. Fez coisas maravilhosas e espantosas, escrevendo uma história de serviços grandiosos dedicados à causa do Reino.
Porém, como todos nós, Moisés foi um ser humano e com ele carregava as fragilidades próprias de um ser humano pecador. Carecia, como todos nós, da graça consoladora de Deus. Carecia de sua misericórdia e amor. E Moisés tinha consciência disso. E é por isso que, em humildade e reverência, seguia com diligência as orientações e as ordens de Deus. O texto bíblico enfatiza que ele obedecia “à ordem do Senhor” (Dt 34.11). A grandiosidade de Moisés estava na fé e na confiança em Deus, na obediência às suas ordens e, em decorrência, fez coisas maravilhosas e espantosas na presença do povo de Israel. Ficou um grande legado, que até hoje é lembrado.
E nós, em pleno século XXI, envolvidos por uma sociedade extremamente individualista, doente, e de certa forma perdida e sem esperança, como nos sentimos? Que legado estamos deixando para as futuras gerações? Qual seria o nosso epitáfio? Talvez não fiquemos muito satisfeitos com o resultado de nossa avaliação até agora. Porém, há esperança e um novo ânimo. Deus, o grande Deus de Moisés, também quer estar conosco e nos acompanhar. Peçamos a sua bênção, a sua graça, a sua misericórdia e o seu amor. Vivamos sob o perdão em Jesus Cristo. Peçamos para que nos dê mais fé e confiança, mais senso de obediência aos seus conselhos e orientações. Foquemos no que de fato interessa nessa perspectiva, ou seja, na perspectiva de Deus.
Oremos: Senhor, tu és Deus todo-poderoso, mas também és Deus de amor. Guarda-me na tua graça e acompanha-me com a tua bênção todos os dias. Amém.