Texto:Salmo 139.13-18

“Tu viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo, tu me viste antes de eu ter nascido” (Sl 139.15-16).

“É menino ou menina?”, perguntamos ao médico durante a ultrassonografia. E queremos saber cada vez mais. Gravamos os sons dos batimentos cardíacos. Investimos em imagens em três dimensões e, antes mesmo do nascimento, a família já discute com quem o bebê se parece mais.

O salmista, no Salmo 139, nos faz relembrar daquele que nos conheceu antes de todos: “Tu (Senhor Deus)viste quando os meus ossos estavam sendo feitos, quando eu estava sendo formado na barriga da minha mãe, crescendo ali em segredo, tu me viste antes de eu ter nascido” (Sl 139.15-16).

O Criador do universo nos conhece antes da nossa própria mãe. Cada célula do nosso corpo é obra do seu poder. Ele conhece cada informação em nosso DNA. Ele nos conhece tão bem que sabe cada batalha que enfrentamos em nossa vida, cada dor que sentimos, cada lágrima escondida nos momentos de sofrimento. Ele sabe quando nos sentimos perdidos, quandoa aflição faz nosso coração bater fora do ritmo, e o suor cair mesmo em dias frios, e quando o pânico só oferece a via do desespero.E é ele quem oferece a esperança, a vida de novo, todos os dias, em Jesus Cristo. Como um pai perfeito, enxuga as lágrimas e abraça com a paz do perdão, do recomeço, do descanso.

Com tanta intimidade, só podemos, com o salmista, pedir em humildade e sereno reconhecimento: “Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno” (Sl 139.24). Com tanto poder e conhecimento de Deus sobre nós, estamos desnudados, como bebês recém-nascidos, e na intimidade deste Pai podemos ouvir Jesus nos dando perdão e ensinando: “Quando vocês orarem, digam: Pai nosso”. Pai. Nosso! Eterno!Íntimo, próximo e gracioso.

Oremos:Pai, tu me conheces tão bem! Vê se há em mim algum pecado e guia-me pelo caminho eterno. Amém.